
[Atualizado em 31 de maio] Sentiu uma energia diferente no ar? Esta sexta-feira, 30 de maio, começou com um sentimento de leveza, cura e aconchego ao som do novo álbum WRLD do The Rose (더로즈). Após a intensa jornada do amanhecer ao anoitecer com Dual, Woosung, Dojoon, Hajoon e Jaehyung deram um passo para trás — ou melhor, para dentro — e nos convida a respirar, sentir e simplesmente se deixar levar.
Em um mundo que gira rápido demais, as sete músicas que compõem WRLD são um lembrete de que podemos desacelerar. E, com ele, a banda reafirma seu domínio sobre um território sonoro que é ao mesmo tempo delicado e poderoso. Vem comigo?
Minhas impressões do álbum WRLD
Pra que lançar um MV quando se pode entregar uma performance completa, do jeitinho que a gente mais gosta? O The Rose decidiu fazer diferente. WRLD chegou ao mundo não só como álbum, mas como experiência: o YouTube virou palco onde a banda apresenta todas as músicas, direto do estúdio para o palco, e do palco para as nossas playlists favoritas. Como se fosse o início de uma pequena turnê de cura.
O cenário escolhido não poderia ser mais simbólico. Cercado pelo verde, o palco respira junto com a seleção musical que os meninos prepararam. É como se a natureza, com toda sua calma e constância, fosse parte da banda também. Um lembrete visual de que o mundo lá fora pode até ser caótico, mas ali — enquanto a música toca — existe um refúgio.
E quando as crianças se juntam à banda no palco? A sensação se amplia. É como se aquele universo de esperança, aconchego e ternura se abrisse ainda mais, abraçando também a pureza e a liberdade que a infância carrega.
숨 (Breathe)
O álbum abre com “숨 (Breathe)”, uma introdução curta, mas de cheia de impacto. O instrumental é etéreo e tem uma vibe sonhadora. A voz de Woosung soa como um sussurro no ouvido. “I’m running back to you…” ecoa como uma sensação de acolhimento até chegar a “I’m running home to you” no finalzinho da música.
Nebula
“Nebula” mergulha na poética cósmica do The Rose: “Counting stars, I closed my eyes / Searching for answers of life… As trocas sutis de cordas no instrumental dão textura à faixa, além de um tom melancólico e imersivo que se destaca pela profundidade da letra: “But I’m holding on to pieces of my soul / To the things I love, to the years I love…”
O
Com “O”, o teclado de Dojoon assume o protagonismo com notas suaves que ecoam no coração. A suavidade da melodia lembra clássicos como “Imagine” do John Lennon e até mesmo uma faixa do último álbum Dual: “Cosmo”. A ponte é especialmente bonita: “But the essence will remain / Where it belongs”.
E, antes de encerrar, o fade final nos instrumentos, deixando apenas a voz do Woosung, dá um toque especial — assim como a participação das crianças cantando em coro no show ‘particular’ que o The Rose trouxe com o álbum. Esse momento transmite um sentimento de pureza e liberdade.
Tomorrow
“Tomorrow” traz leveza e esperança em sua melodia ensolarada — e mais upbeat que as faixas anteriores. A voz delicada de Woosung com o tom firme e suave do Dojoon guiam a música como uma brisa, embalando uma mensagem de incentivo que vem em forma de refrão: “Tomorrow we’ll be okay / Don’t worry too much / As long as we keep / Hoping for better”. A frase “Tomorrow is a better yesterday” no segundo verso ainda ressoa nos meus pensamentos enquanto escrevo o review.
Nevermind
O que mais chama a minha atenção em “Nevermind” é a sinceridade contida em cada pedacinho da letra. E ela reflete exatamente o que seu nome propõe: “I don’t care / I’m careless / Whatever I say / Whatever I do / Never mind”. Aquele som da guitarra do Dojoon ao fundo é um dos momentos que mais me marca na música.
Slowly
Depois de toda a honestidade em “Nevermind”, “Slowly” vem como um desabafo. A intro (Jaehyung e Dojoon brilham aqui), melodia lenta, influências de country e versos que falam de solidão e busca por pertencimento combinam com o clima de um bar intimista.
É uma faixa para ouvir devagar, com uma taça de vinho e o coração aberto: “I’ll never find / Somewhere I can call my home / All these meaningless encounters / Won’t fill up the hole in my heart”. E como se estivesse em sincronia com a vibe da música, o dia começa a virar noite no show que o The Rose preparou.
Ticket To The Sky
“Ticket To The Sky” chega não apenas para fechar o álbum WRLD, mas também retomar o fôlego para seguir em frente. E, cá entre nós, que gracinha o Hajoon compartilhando o microfone com o Dojoon e depois, com o Woosung. *-*
Os assobios, o som do movimento entre as cordas, os efeitos que ganham vida nas mãos do Hajoon e a mensagem de esperança ao encontrar seu lugar — “I felt the warmth of your embrace / Knew exactly I belonged” — transformam a faixa em uma despedida agridoce. E sim, se você ouviu sentiu todas as músicas até aqui, talvez seja impossível conter as lágrimas.
Letras em inglês, para alcançar o mundo inteiro — e pra facilitar a vida de quem já está aprendendo pra cantar juntinho no show no Brasil daqui a dois meses. Músicas que ultrapassam a marca dos três minutos, o que significa que dá tempo de respirar, sentir, se perder e se encontrar dentro de cada melodia. Com WRLD, o The Rose oferece um abraço prolongado, aquele toque no ombro que diz “tá tudo bem, a gente tá junto nisso”.
Já sentiu todas as faixas? Recomendo “숨 (Breathe)”, “Nebula”, “Tomorrow” e “Ticket To The Sky”. Ouça o álbum WRLD completo no Spotify e compartilhe suas favoritas. 🎧
Thank you, The Rose 🌹 ❤️