Depois de ver o Taemin de perto em sua primeira passagem solo pelo Brasil com a turnê Ephemeral Gaze, começou mais uma contagem regressiva por aqui. Para o Carnaval? Não! Troquei o samba por mais um evento direto da Coreia do Sul. Dessa vez, para acompanhar um dos membros do 2PM (투피엠), que também é solista e ainda concilia a música com sua carreira como ator: Lee Junho (이준호).
A turnê do Fan-Con Midnight Sun passou pela Coreia do Sul, Japão e Taiwan antes de desembarcar em São Paulo para sua última parada. O encontro com os fãs foi no Vibra São Paulo nos dias 1 e 2 de março, marcando a primeira visita de Junho ao país.
Demorou, mas hoje estou aqui para compartilhar com você como foi a experiência do meu primeiro fan-con e como foi ver de perto alguém que faz parte da minha vida desde “Again & Again” e “Heartbeat”. Vem comigo?
Chegada do Lee Junho no Brasil
Eu ainda não estava em São Paulo quando Lee Junho desembarcou no aeroporto de Guarulhos, mas acompanhei os vídeos de quem teve a chance de recebê-lo. Seu carisma, após 30 horas de voo, foi unanimidade entre os fãs. Essa simpatia permaneceu ao lado dele dentro e fora dos palcos — desde a sua chegada no dia 26 de fevereiro até 4 de março, data que marcou sua despedida por aqui.
Com o Lee Junho já aproveitando a capital paulista, eu cheguei no sábado da primeira noite do fan-con. Não vi ele ao vivo (meu dia era 2 de março), mas tirei uma foto com uma foto dele na frente do Wa Bar no Bom Retiro. Aproveitei o tempo para andar pelo bairro, fazer compras e aumentar minha coleção de photocards do Stray Kids (스트레이 키즈) e SHINee (샤이니). Não resisti e também levei para casa uma polaroid do Junho que encontrei na Feira do Bom Retiro. ˆ-ˆv
O grande dia: clima pré-fan-con
Se a chuva marcou presença durante a passagem do Taemin pelo Brasil, Lee Junho chegou acompanhado por um calor extremo de 38ºC, muito sol e um lindo céu azul. Diferente do show, para o fan-con eu tinha lugar marcado. Por isso, aproveitei a manhã de domingo e um pedacinho da tarde para andar pela Liberdade.
Tomei café (gelado para amenizar o calor) na 89°C Coffee Station, andei pela Feirinha da Liberdade e fiz compras nos meus mercados orientais preferidos. Eu prometi para mim que não iria entrar no SoGo, mas não resisti e aumentei mais um pouco minha coleção de photocards do SKZ. Com uma loja só para eles, é quase impossível sair de mãos vazias. xD
Antes de encerrar o passeio, passei na Hachi — um lugar que sempre visito quando vou na Liberdade. Acho que, somente neste ano, já fui três vezes. Recomendo muito os crepes de lá e, meu preferido, o taiyaki (たい焼き). De lá, voltei para o studio onde me hospedei para me arrumar para encontrar o Junho — ao vivo dessa vez.
Os portões do Vibra São Paulo abriram às 17h30. Eu fiquei perto da Avenida Paulista novamente e cheguei um pouco depois desse horário. O fan-con começava às 19h. Com ingresso para a Cadeira VIP, entrei direto, bem tranquila e com um clima super amistoso. Já tinha muita gente por lá, com fila na área da alimentação, mas tudo bem organizado tanto na entrada quanto para circular por ali. Depois de conversar com algumas pessoas, fui deixar meu bilhetinho em um painel que seria levado ao palco para o momento de interações.
Midnight Sun: Lee Junho no Vibra São Paulo
Após circular pelo Vibra SP e conversar com algumas pessoas, fui procurar meu assento. Apesar de me direcionarem para o setor errado — cadeiras e poltronas podem confundir mesmo — o erro me levou até minha primeira amizade no evento. Perdi a noção de quanto tempo fiquei ali conversando.
Quando o relógio marcou 30 minutos para o início do fan-con, eu me despedi e fui para o meu setor. Eu já tinha gostado da visão de onde eu estava, mas quando percebi a proximidade com o palco, nem acreditei. E eu ainda tive a chance de ficar bem no meio da área VIP, quase cara a cara com ele — mais perto do que eu fiquei do Taemin e com o conforto de poder acompanhar as mais de duas horas de fan-con sentada. Antes de começar, uma nova amizade. Conheci minha primeira amiga dorameira.
Pontualmente, acredito, Lee Junho apareceu imponente no palco, do alto de uma escada, usando um elegante terno preto aveludado. Acompanhado por seus dançarinos e com a casa cheia, ele abriu a noite do 2º dia do fan-con Midnight Sun com a música “Frozen Heart”.
O setlist ainda incluiu “Fancy”, “On Your Mind”, “Nothing But You”, “CANVAS”, “Fire”, “Flashlight”, “Winter Sleep”, “In the end”, “Nobody Else”, “INSANE”, “Pressure”, “FEEL”, “Can I” e “Ride Up” da sua discografia solo. “Kiss” do J.Y.Park e “Zero Point” do 2PM também entraram no repertório.
Em “FEEL”, “Can I” e “Ride Up”, Lee Junho convidou todo mundo para levantar e dançar com ele. Mesmo se recuperando de uma lesão, depois de romper o ligamento do tornozelo durante as filmagens do K-Drama Cashero, Lee Junho entregou uma performance memorável, cheia de efeitos visuais e telões imersivos que se adaptavam a cada música.
Bate-papo sobre a primeira vez no Brasil e carreira
Entre uma música e outra, teve trocas de figurino e interações. Na primeira pausa, Junho pareceu bem animado com sua vinda ao país e agradeceu a calorosa recepção dos fãs. Completamente à vontade no palco, ele fez algumas ‘provocações’ com os gritos do público sobre seu visual (cá entre nós, além de lindo é tão simpático, né?) e brincou com a música que cantaram para ele no sábado: “Nossa, nossa / Assim você me mata / Ai, se eu te pego / Ai, ai, se eu te pego”.
Com a presença de uma apresentadora no palco, Junho falou sobre sua primeira passagem pelo Brasil, até brincou que queria morar aqui e fazer um tour para conhecer mais sobre a cultura do país. Ele aproveitou para compartilhar sua paixão pelo futebol e o desejo de assistir a um jogo em um estádio brasileiro.
Ele também relembrou os 17 anos de carreira — do debut com o 2PM em 2008 (mesmo ano do SHINee) à trilha solo como idol e ator. Inclusive, ele falou sobre seus novos projetos para as telinhas: Cashero e Typhoon Trading Company — ambos com estreia prevista para o segundo semestre deste ano. Por falar nisso, preciso ver mais obras com ele, além de King the Land e seus cameos em Celebrity e Uncontrollably Fond.
Bilhetinhos e um calendário de histórias e memórias
Como não poderia deixar de faltar, ele vestiu as cores do Brasil e arriscou até algumas embaixadinhas com a bola. Ainda no modo brasileiro, ele interagiu com alguns fãs no palco e atendeu a pedidos — como a dança do ombrinho que viralizou na Coreia do Sul e o refrão de “Chk Chk Boom” pela vinda do SKZ ao Brasil logo mais.
Em uma mistura de coreano com português, espalhou muito ‘나도 amo vocês’ em cada interação. E fez uma série de diferentes gestos com as mãos, sempre formando um coração para os fãs. 귀엽다!
Lembra dos bilhetinhos que eu falei no começo? Foi o momento deles! Queria que o meu fosse escolhido (lógico), mas, ao mesmo tempo, não. Imagina ser chamada no palco e ficar de frente com ele? O Hi Touch já me deixou nervosa demais para uma noite só. xD
Para finalizar as interações e o encerramento da turnê Midnight Sun no Brasil, Lee Junho criou um calendário visual de memórias por todos os países que passou. Na última noite do fan-con, os meses de setembro e novembro completaram o ano, conectando momentos da sua carreira a cada mês com direito a fotos divertidas — primeiro com o look brasileiro e depois com carinha de anjo.
Quem quer ir embora? Eu não! E ele também…
“Eu não vou embora…” Você percebe que o evento está chegando ao fim quando chega aquela hora clássica para quem vai em shows de K-Pop: levantar o banner com uma mensagem de carinho para ele e acompanhar o vídeo especial feito pelos fãs. 🙂
O fan-con Midnight Sun começou às 19h e passou das 21h. Foram mais de duas horas com uma das companhias mais carismáticas que já passou pelos palcos brasileiros. Não é pouco tempo, né? Mas por que será que parece que passou voando?
Para mim, a passagem do Lee Junho pelo Brasil me mostrou novos lados dele. Eu não estava tão nervosa, nem tão emocionalmente abalada como foi com o Taemin, mas saí do fan-con com uma nova percepção, memórias cheias de carinho e um vínculo ainda maior, assim como minha admiração por ele.
Se sua primeira passagem pelo país me marcou, a próxima promete ser ainda mais intensa. E por falar em promessa, Lee Junho se despediu do palco com duas: lembrar da noite que viveu aqui enquanto for dia na Coreia do Sul (pela diferença de 12 horas do fuso) e voltar ao Brasil com uma apresentação ainda maior.
O tour Midnight Sun chegou ao fim, mas você pode levar um pedacinho do carisma do Lee Junho para uma turnê no Spotify. Ouça a playlist do fan-con e veja todos os vídeos no YouTube!
Hasta La Tour 