
Depois de deixar sua marca por aqui com o álbum Killin’ It em fevereiro, o P1Harmony (피원하모니) fez mais um comeback nesta sexta-feira, 20 de setembro. Dessa vez, o grupo apresentou o álbum SAD SONG com sete novas faixas, incluindo a titletrack que leva o mesmo nome e uma versão em inglês para ela.
Intak, Jiung, Jongseob, Keeho, Soul e Theo conquistaram seu espaço no blog recentemente. O grupo começou entre os destaques em um dos tours pelos lançamentos de K-Pop e, agora, está prestes a ganhar seu próprio post. Neste review, vou compartilhar brevemente o que achei da novidade, passando por cada faixa do álbum. Vem comigo?
Minhas impressões do álbum SAD SONG


Apesar de começar a dar seus primeiros passos por aqui, a trilha do P1H não é de iniciantes. A estreia veio com o EP Disharmony: Stand Out em 28 de outubro de 2020, pela FNC Entertainment. Dois anos depois, o grupo passou a entrar em uma ou outra playlist gradualmente. Primeiro “Do It Like This” e “Doom Du Doom”, depois “Back Down”, que se tornou uma das minhas favoritas desde o seu lançamento.
O espaço cresceu com “JUMP” e o álbum Harmony: ALL IN em junho de 2023, colocando os meninos no radar de forma definitiva. SAD SONG parece uma boa sequência para Killin’ It. Ao mesmo tempo em que mantém os holofotes nas b-sides, conta com uma seleção musical que dispensa skips. Também traz uma titletrack interessante, apesar de não ser a mais forte do P1Harmony.
Entre os maiores destaques do EP, três b-sides se sobressaem. A primeira é “It’s Alright”, que remete ao K-pop old school. Em seguida, vem “Last Call”, uma faixa que mistura rock eletrônico com rap de forma energética. Para completar o trio de recomendações, “Welcome To” traz aquela vibração de festival, com guitarras e batidas trap.
SAD SONG
O álbum SAD SONG abre e fecha com a titletrack de mesmo nome. O encerramento é com a versão em inglês. Em ambas, a melodia traz uma combinação envolvente de hip-hop e influências latinas. O ritmo cadenciado, misturado a um riff de piano, cria um clima melancólico, mas ao mesmo tempo animado. A letra explora a ideia de superar a tristeza através da música e da dança, o que é refletido também na coreografia.
"Feel like, feel like another sad song (Sad song) / Everyone dancing to the mad song (Mad song) / My heart is all black and blues, I have another truth / Yeah, make 'em wanna dance, I rise up again".
Embora o refrão possa soar repetitivo, a combinação entre a energia e o carisma do grupo faz com que a música se destaque de uma forma positiva. Outro ponto chave é a alternância entre os trechos de rap e as linhas melódicas, que agregam mais dinâmica à música. Sua estrutura se encaixa bem na programação das rádios, enquanto mantém a estética sonora divertida e versátil tão característica na discografia do P1H.
O MV é o oposto do que imaginamos ao ver o nome da música pela primeira vez. É um caos visual (no bom sentido). A estética me lembrou vídeos como “Crazy Love” do ATEEZ pela vibe divertida e a imersão dos meninos. Os passos da coreografia combinam tanto com a letra como com a cadência de “SAD SONG”.
It’s Allright
Apesar de divertida, a faixa-título perde um pouco seu brilho quando algumas b-sides do álbum começam a tocar. A primeira a roubar a cena é “It’s Allright”, com uma sonoridade que lembra o estilo mais old school do K-Pop. Seu instrumental mistura guitarra elétrica e batidas leves a um toque de reggae. Os vocais dos membros brilham, enquanto criam uma sensação de conforto e uma vibe relaxante para quem ouve.
Last Call
Com uma pegada mais eletrônica e uma base de rock, “Last Call” é a próxima faixa do álbum a chamar os holofotes para si. O uso de instrumentos de banda dá à música um caráter de hino, que ganha intensidade com as seções de rap. A combinação de elementos de electro-rock e rap faz dessa faixa um destaque, especialmente por seu refrão explosivo, ritmo acelerado e a sensação de nostalgia que a melodia desperta.
Welcome To
“Welcome To” traz um clima de festival, com guitarras elétricas e batidas trap que criam uma atmosfera de contraste entre um tom sombrio e a sensação de esperança. A música tem um ar cinematográfico, já que lembra trilhas sonoras de filmes distópicos. A progressão da faixa é interessante, com os vocais poderosos dos membros elevando a intensidade do som. A faixa se destaca por sua grandiosidade e construção dramática.
All You
“All You” adota uma abordagem mais leve, descontraída e divertida, em contraste com a trilha musical que percorremos até chegar aqui. Ela mostra a versatilidade já característica do P1H. O charme fica por conta da introdução embalada pelo som de um piano jazzístico e dos instrumentais delicados que acompanham as vozes de Intak, Jiung, Jongseob, Keeho, Soul e Theo.
WASP
“WASP” segue o caminho oposto da faixa anterior e de toda a tracklist do álbum SAD SONG. Cheia de atitude, batidas pesadas e rimas afiadas, a b-side mergulha no hip-hop puro com os rappers Intak e Jongseob. A faixa se distancia do estilo mais melódico das outras músicas e oferece um momento de intensidade, com uma vibe cool, antes de encerrar com a versão inglês da titletrack.
Apesar de ter passado um pouquinho do horário, eu quis compartilhar esse review com você. Afinal, o álbum SAD SONG não apenas reforça o talento e a versatilidade do grupo, como também aumenta a presença do P1Harmony por aqui. Cada faixa apresenta uma característica única, enquanto todas se unem para criar uma experiência coesa, agradável e sem chance para skips. Embora o P1H ainda explore fórmulas seguras em algumas de suas músicas, eles demonstram um desejo crescente de experimentar novos sons e conceitos.
Já ouviu “SAD SONG”? E as b-sides? Me conta aqui nos comentários qual música do P1H entrou na sua playlist. ˆˆ