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[Review] Tale of the Nine Tailed: de 2023 a 1938

Cena do K-Drama Tale of the Nine Tailed 1938 com Hong Joo, Lee Yeon e Mu Young

Tale of the Nine Tailed (구미호뎐) é um K-Drama da tvN que mistura fantasia, romance e thriller em uma narrativa envolvente sobre seres míticos, perigos sobrenaturais e um amor que transcende o tempo. A história acompanha Lee Yeon, um gumiho (raposa de nove caudas), que se apaixona por uma humana chamada A Eum. 600 anos se passam até que ele a reencontra, agora como Nam Ji Ah, produtora de um programa que investiga mitos urbanos.

Até agora, a série já ganhou duas temporadas e tem uma terceira em produção. A primeira foi ao ar entre 7 de outubro e 3 de dezembro de 2020 com 16 episódios. A sequência Tale of the Nine Tailed 1938 (구미호뎐1938) teve sua transmissão de 6 de maio a 11 de junho de 2023 com 12 episódios. A terceira pode chegar entre o final de 2024 e o início de 2025. Há ainda um especial de bastidores, apresentado pelo divertido casal Shin Joo e Ki Yuri.

A série entrou nos destaques de K-Dramas de junho, mas ainda tem muitas coisas para falar. Então, resolvi preparar um post à parte sobre Tale of the Nine Tailed e Tale of the Nine Tailed 1938. Vem comigo?

Ficha técnica de Tale of the Nine Tailed

Série: Tale of the Nine Tailed (구미호뎐)
Gênero: Thriller, Romance, Fantasia
Número de Episódios: 16
Estreia: 7 de outubro de 2020
Direção: Kang Shin Hyo, Jo Nam Hyeong
Roteiro: Han Woo Ri
Elenco Principal: Lee Dong Wook (Lee Yeon), Jo Bo Ah (Nam Ji Ah), Kim Bum (Lee Rang), Hwang Hee (Goo Shin Joo), Kim Yong Ji (Ki Yuri) e a lista completa


Tale of the Nine Tailed conta a história de Lee Yeon (Lee Dong Wook), uma raposa de nove caudas (구미호) que abandonou sua vida como espírito da montanha para salvar a mulher que amava, A Eum. Desde então, 600 anos se passaram. Agora ele vive como um ser humano, usando seus poderes para erradicar entidades sobrenaturais que ameaçam o mundo dos mortais e na esperança de reencontrar a reencarnação de seu primeiro amor.

Nam Ji Ah (Jo Bo Ah) é uma produtora de TV que investiga histórias de mitos urbanos. Sua vida se entrelaça com a de Lee Yeon quando ela começa a suspeitar que ele está ligado ao misterioso acidente de carro que resultou no desaparecimento de seus pais. Ao lado de seu braço direito e fiel companheiro Goo Shin Joo (Hwang Hee), Yeon tenta descobrir se ela é a reencarnação de A Eum.

Desde que Yeon deixou a montanha, seu meio-irmão Lee Rang (Kim Bum), guarda rancor por acreditar ter sido abandonado e despreza a humanidade. Ele confia apenas em Ki Yuri (Kim Yong Ji), uma raposa que ele resgata após sofrer maus-tratos, mostrando que, no fundo, ele tem um coração maior e mais gentil do que imagina.

Review de Tale of the Nine Tailed

Cena do K-Drama Tale of the Nine Tailed com Lee Yeon em seu modo gumiho

A série começa com um tom sombrio e misterioso, com Lee Yeon vivendo entre os humanos enquanto combate forças sobrenaturais. A produção é eficaz em estabelecer a atmosfera mística e, ao mesmo tempo, humana, do protagonista. A história de amor entre Lee Yeon e A Eum, que atravessa séculos, é explorada através de flashbacks, proporcionando uma profundidade emocional que cativa desde os primeiros episódios.

Embora eu não tenha tanta simpatia pelo casal, passei todo o K-Drama torcendo para que o Yeon se sentisse menos solitário e mais feliz. Imagine esperar alguém por 600 anos e ainda estar disposto a esperar mais tempo se preciso? Já é tão difícil esperar em uma fila no mercado às vezes, não é? 

Entre os personagens, destaque vai para Yeon e Rang

Cena do K-Drama Tale of the Nine Tailed com Lee Rang e Lee Yeon cara a cara em um confronto entre irmãos

Lee Dong Wook entrega uma performance sólida como Lee Yeon, equilibrando a dualidade de seu personagem com nuances de vulnerabilidade e força. Suas expressões de surpresa (흠?) eram muito fofas. Só eu achei isso? 귀여워요 구미호 Também gostei dos olhos quando ele mostrava seu lado raposa, mais ainda da única cena em que podemos ver as nove caudas.

Ao lado dele, Kim Bum, no papel de Lee Rang, também rouba a cena com seu carisma e complexidade. Por amor, Yeon deixa a montanha onde vivia com seu irmão e deixa uma cicatriz em seu corpo depois de vê-lo ferindo humanos. Isso leva Rang a ressentir Yeon e a achar que foi abandonado novamente, assim como sua mãe fez. Ele passa os últimos 600 anos vivendo sem confiar nas pessoas, enquanto despreza os humanos.

Jo Bo Ah, como A Eum/Ji Ah, é convincente em sua determinação e curiosidade, embora sua personagem tenha momentos de inconsistência ao longo da trama. Quando ela se transforma em uma ameaça, ao carregar dentro de si um fragmento do Imoogi, sua interpretação ora como a animada produtora, ora como a vilã da série, é boa. Gosto de como suas expressões faciais mudam e se encaixam de acordo com cada personagem.

Porém, apesar de independente, ela depende da proteção do Yeon em muitos momentos. Sei que ela é apenas uma humana lidando com eventos sobrenaturais, mas teria sido interessante vê-la como a heroína que se vira bem sozinha. 

Em contraste, Shin Joo e Ki Yuri trazem um pouco de leveza à ambientação sombria, com cenas engraçadas e inusitadas enquanto ajudam seus pares, Shin Joo com Yeon e Ki Yuri com Rang. Sem qualquer margem para dúvidas, os irmãos Lee Yeon e Lee Rang se tornaram os personagens mais memoráveis de Tale of the Nine Tailed.

Química: faltou no romance, sobrou entre os irmãos

Com um relacionamento que supera até mesmo o romance entre os protagonistas, não preciso nem dizer que Yeon e Rang roubam a cena quando o assunto é química, né? As interações entre a dupla fluem de uma forma tão natural que até parece que eles são irmãos mesmo. 

A química entre Lee Dong Wook e Kim Bum é palpável e cresce conforme os episódios avançam. Suas interações entre as mais emocionantes e bem desenvolvidas do K-Drama. O vínculo de amor e ódio entre eles é explorado de maneira eficaz, proporcionando uma dosagem equilibrada entre os momentos de tensão e os de ternura. 

Em comparação, a química romântica entre Lee Yeon e Nam Ji Ah não é tão forte, mas ainda assim, oferece momentos tocantes que impulsionam a narrativa. Faltaram faíscas no seu relacionamento com Yeon, talvez porque a química não foi tão grande quanto deveria ou quanto eu esperava. Não sei. Só sei que faltou algo.

O que não deixou a desejar foi a produção de Tale of the Nine Tailed, com efeitos visuais que trazem à vida o mundo sobrenatural da série. As cenas de ação são bem coreografadas, e a direção de arte destaca-se ao criar uma atmosfera que combina o mundano com o místico. A cinematografia utiliza cores e iluminação para reforçar a dualidade dos personagens e os temas da série.

Ficha técnica de Tale of the Nine Tailed 1938

Série: Tale of the Nine Tailed 1938 (구미호뎐1938)
Gênero: Fantasia, Ação, Mistério
Número de Episódios: 12
Estreia: 6 de maio de 2023
Direção: Kang Shin Hyo
Roteiro: Han Woo Ri
Elenco Principal: Lee Dong Wook (Lee Yeon), Kim So Yeon (Ryu Hong Joo), Ryu Kyung Soo (Cheon Mu Young), Kim Bum (Lee Rang) e a lista completa


Tale of the Nine Tailed 1938 segue Lee Yeon (Lee Dong Wook)  até o ano de 1938, para onde ele é transportado devido a um incidente inesperado com um misterioso homem usando uma máscara vermelha. De volta ao passado, ele reencontra Ryu Hong Joo (Kim So Yeon), antiga guardiã espiritual que agora é dona do prestigiado restaurante Myoyeongak em Gyeongseong (atual Seul). 

Fascinada pelo Yeon do futuro desde seu primeiro encontro e apaixonada pelo Yeon do presente desde criança, Hong Joo vê nesta viagem no tempo uma nova chance de conquistá-lo — mesmo que a raposa só tenha olhos para Ji Ah. 

Yeon também reencontra Lee Rang (Kim Beom), seu irmão mais novo, além de mais um amigo de infância e o terceiro membro do trio de guardiões das montanhas, Cheon Mu Young (Ryu Kyung Soo). Novas ameaças também o aguardam nesta turbulenta era, que tem dois de seus tesouros mais cobiçados reunidos de forma inédita na mesma linha do tempo. 

Em meio a confrontos e alianças, Lee Yeon precisa proteger os tesouros antes que caiam nas mãos erradas, enquanto aguarda uma nova chance de retornar ao presente onde está Ji Ah.

Review de Tale of the Nine Tailed 1938

Cena do K-Drama Tale of the Nine Tailed 1938 com Mu Young, Hong Joo e Lee Yeon antes do confronto final com o grupo shinigami

A segunda temporada de Tale of the Nine Tailed nos transporta para o passado, no ano de 1938, quando o Japão ainda mantinha seu domínio sobre a Coreia do Sul. De volta ao seu papel como Lee Yeon, Lee Dong Wook, parece se sentir muito à vontade na pele da raposa de nove caudas. Sua atuação flui naturalmente, assim como suas interações com outros personagens — sejam velhos conhecidos como Lee Rang (Kim Beom) e Goo Shin Joo (Hwang Hee) ou novos rostos no elenco como Ryu Hong Joo (Kim So Yeon) e Cheon Mu Young (Ryu Kyung Soo).

É uma época turbulenta onde antigos conhecidos e novas ameaças o aguardam. Os três guardiões das montanhas não são os únicos seres sobrenaturais entre os humanos. “Deuses indígenas”, fantasmas das lendas urbanas coreanas e figuras da mitologia japonesa também andam entre os humanos. Se Imoogi (Lee Tae Ri) foi o maior pesadelo do Yeon na primeira temporada, a sequência coloca Ryuhei Kato (Ha Do Kwon) como o grande vilão.

Ambientação histórica, imersão e mais cenas de ação

A ambientação de Tale of the Nine Tailed 1938 é um dos maiores trunfos da série. A recriação detalhada de Gyeongseong (atual Seul) na década de 1930, durante a ocupação japonesa, adiciona uma camada de autenticidade e riqueza visual à narrativa. A atenção aos detalhes, desde os figurinos até os cenários, ajuda a criar um clima de imersão em um período histórico com nuances culturais e políticas complexas.

Os efeitos visuais em Tale of the Nine Tailed 1938 também merecem um destaque à parte, contribuindo especialmente para as cenas de ação. Na batalha final com Ryuhei Kato, tivemos a chance de ver Yeon novamente com suas nove caudas e olhos de raposa. Dessa vez, por mais tempo. Para mim, foi um dos pontos altos da série.

As sequências de combate são bem coreografadas, destacando as habilidades sobrenaturais dos personagens. A batalha no trem, onde Lee Yeon e Ryu Hong Joo se enfrentam, é particularmente memorável, mostrando o equilíbrio entre ação e drama.

A continuação de Tale of the Nine Tailed difere significativamente da primeira em termos de gênero e narrativa. Enquanto a primeira temporada focava em romance e mistério, a segunda mergulha em ação, comédia e aventura. Essa mudança de tom pode surpreender quem esperava um caminho similar ao seu antecessor. No entanto, além de trazer uma nova energia à série, deixou todo o roteiro ainda mais interessante — a ponto da segunda temporada superar a primeira em todos os sentidos.

A trama é bem construída, com uma combinação equilibrada de ação e momentos emotivos. A jornada de Lee Yeon para retornar ao futuro é repleta de obstáculos, e as interações com antigos amigos e inimigos acrescentam profundidade à história. A presença de figuras históricas e a exploração de mitos coreanos enriquecem ainda mais a narrativa.

Mais química à vista: além de Rang, Hong Joo brilha

Em 1938, Lee Yeon enfrenta novos desafios que testam sua astúcia e força. Sem Ji Ah por perto, o personagem mostra uma evolução significativa, destacando seu lado protetor e o profundo vínculo com seu irmão, Lee Rang. Se a química da dupla já roubou a cena na primeira temporada, ela conquista o palco inteiro na sequência de Tale of the Nine Tailed.

Sempre que os dois interagem, passamos por uma série de experiências. Há momentos mais emotivos pelo reencontro que leva ao fortalecimento do vínculo perdido entre eles. Há cenas cheias de tensão, colocando a vida de Lee Rang em risco diversas vezes. Há trocas de carinho, cada um do seu jeito, proporcionando alguns momentos bem divertidos pela forma como tentam se expressar.

Além dos irmãos, Kim So Yeon brilha como Ryu Hong Joo, uma personagem carismática e multifacetada. A transformação entre seu lado como guardiã espiritual e como a poderosa dona do Myoyeongak refletem sua adaptabilidade e força. Sua relação com Lee Yeon é complexa e intrigante, oscilando entre a admiração e o desejo. É divertido vê-la dividida entre ajudar Yeon ou Mu Young, quando o que ela mais quer é voltar aos velhos tempos ao lado dos dois.

Hong Joo é uma figura fascinante que rouba a cena sempre que aparece, com sua atuação e presença imponente. Sua química com Yeon está em outro nível, assim como o protagonismo da personagem.

Preciso destacar também as mudanças no seu visual. Não importava a roupa, no estilo da década de 30, com detalhes inspirados na moda oriental ou em uniforme com capa (na luta contra os shinigami mercenários), ela dominou todos. Sem falar na sua entrada triunfal na cena do trem, em seu primeiro encontro com o Yeon do futuro. Espero ver o retorno da personagem na terceira temporada.

Tale of the Nine Tailed vs Tale of the Nine Tailed 1938

Cena do K-Drama Tale of the Nine Tailed 1938 com Lee Yeon em seu modo raposa full power

Tale of the Nine Tailed proporciona uma mistura equilibrada de horror, fantasia, romance e ação, apesar de ter algumas falhas na trama romântica. Embora a relação de Ji Ah com Yeon não provoque aquela faísca que torna um romance fascinante e nos faz torcer por ele, ela tem seus momentos na primeira temporada. Um deles é sua transformação entre a produtora Ji Ah e sua versão vilã possuída pelo Imoogi. 

Já a química entre Lee Yeon e Lee Rang é um dos pontos altos da série nas duas temporadas. A divertida relação de amor e ódio entre os dois se transformou em um dos focos da sequência Tale of the Nine Tailed 1938, provocando risos e lágrimas sempre que entravam em cena. E a frase curta, porém marcante do Lee Yeon de 1938: “I am the real Lee Yeon” xD.

Enquanto a primeira temporada foca no romance, com pitadas de mistério e mitologia coreana, Tale of the Nine Tailed 1938 é mais ação, comédia e viagem no tempo, mantendo os elementos sobrenaturais. Ji Ah tem apenas uma participação especial na continuação. O romance dá lugar à relação entre os irmãos Yeon e Rang e ao trio de deuses da montanha, incluindo Hong Joo e Mu Young. 

Hong Joo é a protagonista feminina que faltava para elevar a série. Além de mostrar uma personagem forte e divertida, sua química com Yeon é tão consistente quanto a relação dos irmãos. A sequência também se destaca pelos efeitos especiais e roteiro, mantendo um bom ritmo do início ao fim. E a trilha sonora? A abertura é uma das minhas preferidas. Gosto de como mantiveram a essência para abrir a segunda temporada, mas deram um toque moderno.

Semelhanças

Mitologia e elementos sobrenaturais: ambas as temporadas exploram a temática sobrenatural, fortalecendo o universo de mitos e lendas coreanas;
Elenco principal: o retorno de Lee Dong Wook como Lee Yeon e Kim Bum como Lee Rang traz familiaridade, além de maior profundidade aos personagens;
Produção e efeitos visuais: cenários, figurinos detalhados e efeitos visuais elevam a narrativa enquanto provocam um sentimento de imersão ao mundo criado.

Diferenças

Mudança de gênero: a primeira temporada é mais focada em romance e mistério, com um tom sombrio e introspectivo. Já a sequência traz cenas de ação, pitadas de comédia e viagem no tempo, deixando a narrativa bem mais leve e dinâmica;
Nova ambientação: enquanto a primeira temporada se passa no presente, em uma era moderna, a continuação transporta os personagens para a década de 1930, durante a ocupação japonesa — oferecendo uma nova perspectiva histórica e cultural;
Desenvolvimento dos personagens: a primeira temporada aprofunda o relacionamento romântico de Lee Yeon e Ji Ah. Em contraste, Tale of the Nine Tailed 1938 foca na dinâmica familiar e nas amizades, especialmente o vínculo entre Lee Yeon e Lee Rang, e a complexa relação com Hong Joo e Mu Young.

Tale of the Nine Tailed e Tale of the Nine Tailed 1938 proporcionam experiências distintas dentro do mesmo universo. Cada uma ocorre em uma timeline, mas com elementos em comum a fim de conectar as histórias. Cada temporada tem seus próprios méritos e, juntas, elas complementam e expandem a mitologia do gumiho. 

Impressões finais de Tale of the Nine Tailed | 1 e 2

Gif com cena do K-Drama Tale of the Nine Tailed com Lee Yeon no seu modo gumiho, olhos de raposa e as nove caudas

Entre as séries coreanas vinculadas a alguma mitologia ou elementos sobrenaturais que eu vi — Goblin, My Love From the Stars, The Legend of the Blue Sea e Tale of the Nine Tailed — a história da raposa é, definitivamente, a minha preferida. Goblin vem em seguida. Dong Wook tem uma certa influência nisso, já que o ceifador de Goblin e o gumiho de TOTNT são personagens que marcaram minha vida como dorameira. ❤

Para uma experiência completa, não posso deixar de recomendar as duas temporadas. No entanto, Tale of the Nine Tailed 1938 se sobressai em todos os sentidos: 

  • o relacionamento dos irmãos Yeon e Rang ganhando uma segunda chance de resgatar o vínculo familiar perdido após tantos anos; 
  • os inquebráveis laços entre os três deuses das montanhas, mesmo com as brigas e as reconciliações, constantemente alternando entre a amizade e a rivalidade;
  • a narrativa com muitas cenas de ação e um toque mais leve, como as cenas com o bebê da fortuna aos cuidados de três homens desajeitados, mas amorosos;
  • a ambientação histórica que nos leva em uma viagem pelo passado;
  • a inesquecível personagem Hong Joo e suas várias facetas — apaixonada e vingativa, forte e frágil, amiga e rival. Imagina um spin-off com ela? Eu consigo imaginar!

Aliás, Hong Joo aparece apenas na segunda temporada e, apesar disso, deixa uma forte impressão desde a primeira cena no trem. Ela começa com uma expressão de fascínio e admiração pelo reencontro com Yeon e, em seguida, se transforma em uma mulher poderosa que entra no modo combate sem hesitar após ser rejeitada mais uma vez.


1ª Temporada

2ª Temporada

<<< Fim dos Spoilers


Para fechar o review…

Embora Tale of the Nine Tailed tenha muitos pontos positivos, como a química entre os irmãos e a produção visual, a série não é isenta de falhas. A primeira temporada sofre com algumas brechas no enredo e um ritmo mais lento, especialmente em seus episódios finais. Enquanto o episódio 15 alcança um clímax intenso, o episódio final se arrasta, deixando a sensação de que a conclusão poderia ter sido mais compacta e impactante.

Personagens secundários, como Ki Yuri e Shin Joo, trazem alívio cômico e subtramas interessantes, enriquecendo a narrativa principal. Ji Ah começa como uma protagonista forte e determinada a encontrar seus pais, mas não demora a se tornar dependente de Lee Yeon, tirando um pouco o brilho que poderia ter tido.

Tale of the Nine Tailed 1938 supera as expectativas ao se aprofundar no relacionamento entre Lee Yeon e Lee Rang. A adição de novos personagens e a expansão do universo da série tornam a segunda temporada ainda mais cativante. Hong Joo se destaca pela performance de Kim So Yeon. Sua capacidade de alternar entre força e vulnerabilidade adiciona uma camada de profundidade ao enredo.

Mesmo que as histórias de Tale of the Nine Tailed e Tale of the Nine Tailed 1938 sejam diferentes, elas se complementam. Por isso, minha recomendação para você é ver a primeira temporada, o spin-off Tale of the Nine Tailed: An Unfinished Story (três episódios curtinhos com Lee Rang) e a segunda temporada. Seguindo esta ordem. Mesmo que a sequência seja melhor, a primeira é a base que traz a familiaridade com os personagens. Se, mesmo assim, você não quiser acompanhar tudo, então recomendo focar na segunda. 

Gostou do review? Se assistir Tale of the Nine Tailed, não deixe de compartilhar comigo o que achou nos comentários. ˆˆ

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