Hoje dou sequência à série que comecei no blog para compartilhar animes, K-dramas e lançamentos no K-pop que tenho acompanhado todos os meses. Quem leu o primeiro post, já sabe que ideia não é falar sobre tudo, mas destacar o que chamou minha atenção (de um jeito bom ou não) e deixar recomendações do que gostei.
Para o K-pop, vou trazer os lançamentos que acompanhei em maio — apenas os que se destacaram na minha opinião. Já para animes e K-Dramas, vou mesclar novidades com produções mais antigas que, até então, estavam na minha lista. Quem me conhece, sabe que gosto de ver o que sai em tempo real no Japão e na Coreia do Sul e também de resgatar uma série ou um anime de anos anteriores. Vem comigo?
Animes
Entre as estreias de animes previstas para maio deste ano, apenas Psycho-Pass Providence, em comemoração ao 10º aniversário da franquia, chamou minha atenção. Mesmo sem destaques neste mês, minha lista de assistidos ficou movimentada, com animes recentes que comecei a acompanhar em abril, adesões novas e duas produções bem antigas (2012).
Psycho-Pass
Como veio filme novo, decidi começar a lista de maio com Psycho-Pass. O anime fez sua estreia em 2012, mas comecei a acompanhar quando entrou na Netflix em 2019 ou 2020, não me recordo bem o ano. Vi tudo que tinha disponível na época e fiquei no aguardo das novas temporadas e filmes. Passei por um período de mudanças, algumas repentinas, outras bem inesperadas, e acabei perdendo a continuação.
Com o anúncio de Psycho-Pass Providence, resolvi retomar o anime do zero. Isto é, recomecei desde o primeiro episódio, porque eu tinha vagas lembranças sobre os acontecimentos. E devo dizer: o roteiro é simplesmente sensacional — tanto na primeira vez que vi quanto agora. Imagine um cenário em que nossas emoções podem ser mensuradas pela tecnologia. Imaginou? Pois essa é a base que guia Psycho-Pass.
Uso da tecnologia
Claro que, assim como tudo na vida, essa “tecnologia avançada” tem seus prós e contras. Usá-la para descobrir as profissões com mais afinidade às aptidões de cada pessoa é tudo o que eu queria. Na época do vestibular, cogitei biologia genética, arquitetura, cinema e astronomia, entre as áreas que me lembro. Sem contar a troca de decoração da casa de acordo com o humor por meio de hologramas, escolha do que comer e até da roupa. No anime, tudo isso é bem mais prático do que a nossa realidade.
Porém, ficar super dependente dela a ponto de não conseguir discernir entre o certo e o errado ou não enxergar um crime diante dos seus olhos apenas porque o sistema não detectou anomalias é um dos lados negativos.
Psycho-Pass merece um review à parte, afinal, tem muita coisa para avaliar. Ao todo, são três temporadas (2012 com 22 episódios, 2014 com 11 episódios e 2019 com oito episódios), além de quatro filmes — contando o mais novo lançamento (Providence). Por ora, deixo minha recomendação para quem busca um anime policial, com uma trilha sonora de impacto e que explora um viés interessante da tecnologia e seus efeitos na sociedade.
Hiiro no Kakera
Um dos animes mais antigos da minha lista, Hiiro no Kakera me chamou a atenção pelo visual e também por ser baseado em um jogo. A animação ganhou duas temporadas. A primeira — Hiiro no Kakera — foi ao ar entre 1º de abril e 24 de junho de 2012, com 13 episódios. A segunda — Hiiro no Kakera Dai ni Shou — chegou no dia 20 de setembro do mesmo ano e se estendeu até 23 de dezembro, também com 13 episódios. Há ainda um OVA, que eu não encontrei.
O Studio Deen, responsável pela animação, é o nome por trás de alguns dos meus animes preferidos: Fate/Stay Night, Vampire Knight, Hakuoki, Full Moon wo Sagashite, Rozen Maiden, Princess Princess, Starry Sky, Shining Tears x Wind, Touka Gettan, Rurouni Kenshin, Sailor Moon (versões mais novas), Fruits Basket (animação de 2001) e a lista segue (xD).
Breve review
De volta a Hiiro no Kakera, tanto tempo de espera até conseguir assistir e o sentimento ao terminar foi unânime: decepção. Eu comecei a ver no início do ano, mas somente agora cheguei ao final das duas temporadas. O enredo do anime é lento, repetitivo e fácil de entediar. Não tem desenvolvimento para os personagens, nem do relacionamento da protagonista com seu interesse amoroso.
Não estou dizendo que não tem romance. Há algumas cenas bonitas (como a da paisagem de outono, pôr do sol e folhas de plátano) na segunda metade da segunda temporada. Mas a forma como o romance se desenvolve, ou melhor, aparece meio que do nada, sem contexto. Não há indícios claros nos episódios, aqueles que criam empatia e nos fazem torcer para que as coisas avancem, sabe?
Tamaki é uma protagonista sem força, que só chora, pede desculpas, diz que quer despertar seus poderes como a descendente da princesa Tamayori. O tempo que Tamaki poderia usar para estudar, buscar respostas e aprender sobre seus deveres, ela usa para ficar sem fazer nada ou choramingar, sempre dependendo da proteção dos guardiões.
Com muito custo, acompanhei até o fim na esperança de que episódios melhores viriam. Conclusão? Continuo esperando. A história tem potencial, mas a execução deixou muito a desejar. E não vou nem comentar os inserts no final de cada episódio com as declarações dos guardiões. O visual é bonito, assim como a música de abertura “Nee” (ねぇ) de Maiko Fujita, ponto. Vamos para o próximo!
Sugar Apple Fairy Tail
Sugar Apple Fairy Tail me conquistou à primeira vista com a animação e as orelhinhas de elfo das fadas. É um anime recente, que estreou no dia 6 de janeiro até o dia 24 de março, fechando 12 episódios. O estúdio por trás do lindo visual é o J.C. Staff, que também animou algumas das minhas obras preferidas — Kaichou wa Maid-Sama (simplesmente um dos melhores), Kare Kano e Nodame Cantabile.
Recomendo, mas não agora. Por quê? Porque o final é aberto e, bem, as coisas não terminam do jeito que a gente gostaria. Estava tudo indo aparentemente bem, com cenas tão fofinhas, até que o “final” joga um balde de água fria em você. Quando cheguei ao último episódio, fiquei sabendo que a segunda temporada foi confirmada para julho deste ano. Então, se não quiser sofrer como eu, aguarde o lançamento da próxima temporada.
Skip to Loafer
Skip to Loafer estava na minha lista, mas sem previsão para sair dela. Comecei a assistir por recomendação da Gabriella, que deixou um comentário para mim no post com os destaques de abril. Gratidão pela indicação! Estou me divertindo muito enquanto vejo. A Iwakura Mitsumi é uma personagem super engraçada e tem um jeito tão honesto de lidar com as coisas. Sua expressão lembra um pouco a Sawako, de Kimi ni Todoke, nos momentos mais hilários. E o uniforme da escola é bem parecido, se não for o mesmo.
O anime foi lançado no dia 4 de abril deste ano e, enquanto escrevo, 9 episódios já estão disponíveis. Ao todo, são 12. Portanto, estamos quase na reta final, mas já deixo como recomendação para quem quiser um slice of life levinho e bem divertido. A animação fica por conta do estúdio P.A. Works, que também deu vida a outras obras que gostei de acompanhar — Shiroi Suna no Akuatōpu, Nagi no Asukara, Sirius the Jaeger, Kuromukuro, Hanasaku Iroha e Angel Beats!. Ainda tem Glasslip, Charlotte e True Tears em stand-by.
Tomo-chan wa Onnanoko
Tomo-chan wa Onnanoko entrou na minha lista de animes em maio depois que comecei a acompanhar Skip to Loafer. Os dois têm aquela mesma vibe levinha, divertida, que faz a gente esquecer de qualquer problema e ainda garante boas risadas.
O trio Tomo, Misuzu e Carol é imperdível. Tomo tem aquele jeito de menino e, por isso, Jun (seu melhor amigo, parceiro de lutas e interesse romântico) não a vê como mulher, nem futura namorada. Misuzu lembra muito a Tomoyo de Cardcaptor Sakura, mas só na aparência, já que por fora tem uma personalidade bem obscura e engraçada do seu próprio jeito. Carol é fofa, super divertida, sem noção e ligada em tudo o que acontece (embora não pareça), inclusive nas entrelinhas.
O anime é recente, foi transmitido de 5 de janeiro até o dia 30 de março deste ano, com 13 episódios. A animação do estúdio Lay-duce já me chamou a atenção na cena de abertura com as cerejeiras. Conheço pelos trabalhos com Magi: Sinbad no bouken e Fate/Grand Order (First Order e Moonlight/Lostroom).
Kimi wa Houkago Insomnia
Kimi wa Houkago Insomnia me chamou a atenção por muitos motivos. Quando o anime fez sua estreia em 11 de abril deste ano, coloquei na lista e reservei para acompanhar em outro momento. Nos últimos meses, eu tenho passado por longos períodos de insônia. São brechas. Em uma semana, sigo a rotina normal de todos e, na outra, estou completamente sem sono de madrugada e sem energia de manhã (quando o sono, enfim, começa a aparecer).
Por criar uma identificação mais forte com o tema do anime, esse foi um dos motivos que me levou a antecipar. Além disso, astronomia e fotografia também fazem parte da temática, então resolvi começar em maio e acompanhar o lançamento em tempo real. Não sei se foi apenas comigo, mas Kimi wa Houkago Insomnia tem me passado uma vibe muito similar a Shigatsu wa Kimi no Uso. Espero estar enganada quando o anime chegar ao final. Até a publicação deste post, estamos no episódio 8, aliás.
Além dos temas, a animação é linda, assim como o desenvolvimento dos personagens Nakami Ganta e Magari Isaki, que ficam cada vez mais próximos. O estúdio responsável por animar os 13 episódios é o LlIDENFILMS. Eu conheço apenas Lost Song, mas já vi que eles farão uma adaptação de Rurouni Kenshin (🤩💗💗💗), com previsão de estreia para julho de 2023.
Oshi no Ko
Luz, câmera, ação! Oshi no Ko está dando o que falar. O anime estava na minha lista em abril, mas adiei e acabei dando preferência a outros. Ouvindo um comentário aqui e outro ali, resolvi espiar agora em maio e embalei no universo de idols.
O primeiro episódio é praticamente um filme, com 90 minutos, que marca o início do anime e tudo o que vem a seguir. Muita coisa acontece. Afinal, a adaptação deu vida a todo o primeiro volume do mangá de Aka Akasaka. Eu não vou entrar em detalhes para não soltar um spoiler sem querer. O que posso dizer é que a trama guia todos os acontecimentos em seguida, é o contexto que nos coloca a par da história e nos apresenta ao universo de Ai, Aqua e Ruby.
Do segundo em diante, quando tudo começa pra valer, voltamos ao ritmo padrão de 20 e poucos minutos para cada episódio. *pausa* O que foi o episódio 7 com aquele cliffhanger no final? 어머! Cada episódio que tenho acompanhado me deixa com vontade de ver o próximo, mas o sétimo superou ainda mais minhas expectativas. *fim da pausa*
O anime fez sua estreia no dia 12 abril deste ano e, enquanto escrevo, 7 episódios já estão disponíveis (o 8º atrasou). Ao todo, são 11, lembrando que o primeiro episódio segue a extensão de um filme. A opening Idol (Yoasobi) e a ending Mephisto (Queen Bee) são marcantes e fazem jus ao tema de idols e indústria do entretenimento. A animação (linda por sinal, com destaque para o detalhe das estrelas nos olhos) fica por conta do estúdio Doga Kobo, que também deu vida a Kawaii Dake ja Nai Shikimori-san (próximo da lista).
Kawaii Dake ja Nai Shikimori-san
Enquanto eu pesquisava opções de animes para acompanhar, cheguei até Kawaii Dake ja Nai Shikimori-san, que foi ao ar entre 10 de abril e 10 de julho de 2022. Eu já tinha ouvido falar dele na época do lançamento e estava na minha lista para ver assim que tivesse a chance. Quando comecei a assistir Oshi no Ko, resolvi que havia chegado a hora de dar uma chance para Kawaii Dake ja Nai Shikimori-san.
A animação do estúdio Doga Kobo inverte os papéis no relacionamento. Shikimori-san assume o lado do príncipe no cavalo branco para cuidar de Izumi-san. Estou colocando os nomes dos protagonistas com os honoríficos, porque eles se chamam assim o tempo todo — do primeiro ao último episódio.
No início, eu estava desconfiada se a Shikimori-san não escondia algo em sua personalidade para ser como é. Com o passar do tempo, percebi que ela é como é, sem segundas intenções. E a cada episódio o enredo fica ainda mais fofinho, leve e gostoso de acompanhar. Achei apenas exagerado o nível de azar do Izumi-san. Enquanto alguns não gostavam do personagem por isso, eu desejei que ele tivesse um pouco mais de sorte.
K-Dramas
Comecei maio riscando uma série que estava na minha lista há dois anos. É nessas horas que a gente percebe o tempo passar e fica se perguntando: como esperei tanto tempo? Ao menos, estou satisfeita por conseguir marcar itens na minha lista, mesmo que aos poucos. E espero seguir assim durante todo o ano e nos próximos também. Desejo o mesmo para você que, assim como eu, gosta de acompanhar animes, K-dramas e K-pop. Neste mês, não acompanhei novas produções. Então, enquanto aguardo as estreias de junho, aproveitei para diminuir a minha lista de #mustwatch.
The King: Eternal Monarch
The King: Eternal Monarch (더 킹: 영원의 군주) marca o retorno do ator Lee Minho após cumprir o alistamento militar obrigatório. O K-drama estreou na Netflix — e originalmente na SBS — no dia 17 de abril, tendo seu último episódio exibido em 12 de junho de 2020.
Lee Minho é um dos meus atores coreanos preferidos, ou seja, eu estava bem ansiosa para acompanhar sua volta às telas. Não preciso nem dizer que ele foi o principal motivo, né? Porém, por algum motivo que nem eu sei explicar (talvez influência da pandemia todas as mudanças que vieram com ela), a série foi para a gaveta e ficou na minha lista até recentemente.
Na busca pelo equilíbrio entre riscar produções mais antigas e acompanhar as novidades, resolvi resgatar The King: Eternal Monarch. Gosto do tema viagem no tempo e de mergulhar, mesmo que sem tanta profundidade, no cenário mais histórico da Coreia do Sul. Então, esses foram dois pontos positivos, três aliás, contando o Lee Minho no elenco. Também preciso dizer que adorei o papel dobrado do Woo Do-hwan como Jo Yeong e Jo Eun-seob, dois personagens completamente diferentes.
O que você achou do final? Mixed feelings como eu? Me parece que deixa algumas pontas soltas, levando em conta que o Lee Minho é rei. Todo rei precisa de uma rainha…vou parar por aqui para não deixar escapar qualquer spoiler. 😉
W: Two Worlds
Depois de assistir Romance is a Bonus Book no final do ano passado (por que levei tanto tempo para descobrir? *-*), tive vontade de ver outra série com Lee Jong-suk. Pesquisando, cheguei em W: Two Worlds (더블유), que foi ao ar entre 20 de julho a 14 de setembro de 2016 na MBC. Além do ator estar no elenco, eu também estava na vibe de Extraordinary You, que deixei como recomendação nos destaques de abril.
Entre os pontos em comum, as duas séries abordam os temas webtoons, quadrinhos e mundos paralelos. Em alguns momentos, lembrei também de The King: Eternal Monarch, que acompanhei em paralelo. Não é sobre o universo dos comics, mas tem viagem no tempo e, mais importante, a existência de dois mundos.
Simplesmente adorei acompanhar a primeira metade de W, tanto que cheguei a maratonar alguns episódios tamanha a ansiedade de ver o desenrolar da trama. O tema é interessante, os efeitos da transição dos quadrinhos para o mundo real são um destaque à parte, a trilha sonora é boa e a atuação de Lee Jong-suk como Kang Chul *suspiros*. Ahem! Se você também gosta dele, já vale como motivo para acompanhar.
Na segunda metade, porém, o enredo acaba se tornando um pouco repetitivo com tantas idas e vindas. O clima romântico perde espaço e a tensão toma conta (e até extrapola, na minha opinião). Uma das minhas maiores frustrações vem com a troca de diálogo da protagonista em algumas cenas, que não é necessariamente um problema da atriz Han Hyo-joo, mas do roteiro. Deixando esse detalhe de lado e o ar tenso nos últimos episódios, recomendo incluir W: Two Worlds na sua lista se ainda não assistiu.
Something in the Rain
Something in the Rain — 밥 잘 사주는 예쁜 누나 ou Pretty Sister Who Buys Me Food — é considerado um clássico entre os K-dramas, assim como Memories of Alhambra. Pelo menos, eu me lembro de sempre ver comentários sobre as duas séries como incentivo para assistir. Tive a oportunidade de ver as duas. Memories of Alhambra, no ano retrasado, e Something in the Rain recentemente. Vi o último episódio no final deste mês, pouco antes de começar a preparar os destaques para compartilhar com você.
Pelos comentários que li, mantive minhas expectativas lá no alto. Não apenas por isso, mas também pelo elenco, com Son Ye-jin (Crash Landing on You), Jung Hae-in (Snowdrop) e Jung Yoo-jin (Romance is a Bonus Book e W: Two Worlds). Something in the Rain fez sua estreia na JTBC no dia 30 de março de 2018, com 16 episódios, sendo o último transmitido em 19 de maio do mesmo ano.
Temas que dão o que falar
Para os padrões coreanos, a proposta do enredo pode ser um pouco polêmica ao trazer um relacionamento entre uma mulher de 35 anos e um homem de 25 anos. A diferença de idade, quando muito grande, não é bem-vista aos olhos da sociedade (acho que mais ainda quando a mulher é a mais velha na relação).
Além disso, outros temas densos vêm à tona, como o assédio no trabalho. Como lidar, exposição vs retaliação, o agressor querendo tomar para si o papel de vítima, a reputação da empresa, as consequências, enfim, um emaranhado de perspectivas para o problema. E ainda tem a questão familiar, com a pressão pelo casamento e a preocupação com o status social.
Diante disso, achei o roteiro bem realista, tanto na forma como guiou o envolvimento de Yoon Jin-ah e Seo Jun-hee, quanto nos diálogos. Em uma avaliação geral, eu esperava mais. Achei a série bem morna, com um final que deixou a desejar na entrega de um contexto melhor elaborado para quem estava acompanhando. E sem comentários sobre a trilha sonora que, para mim, foi o elemento mais fora de contexto do K-drama.
While You Were Sleeping
Entre as séries coreanas que vi em maio, While You Were Sleeping (당신이 잠든 사이에) é, sem dúvidas, a minha favorita (seguida por W: Two Worlds). Resolvi resgatar a produção da minha lista depois de me apaixonar pela atuação de Lee Jong-suk em Romance is a Bonus Book e W: Two Worlds.
E que escolha acertada! Geralmente, eu busco K-dramas mais levinhos para relaxar nos meus momentos de pausa, mas resolvi apostar no gênero policial para variar.
Outra boa surpresa foi encontrar Jung Hae-in e, sem querer, acompanhar duas séries ao mesmo tempo com o ator. Bae Suzy também chamou minha atenção. Eu gostava de Miss A, na época em que ela conciliava a vida de idol com a de atriz, e também vi Dream High (um dos meus xodós no universo dos K-dramas) e Start-Up.
While You Were Sleeping foi ao ar entre 27 de setembro e 16 de novembro de 2017 pela SBS, com 16 episódios. Alguns sites aumentam esse número para 32. De acordo com uma resposta que encontrei no Quora, a versão em DVD conta com 32 episódios de 30 minutos, enquanto o que está disponível em serviços de streaming segue o padrão de 16 com uma média de 1 hora cada.
Destaques
Deixando o elenco de lado, a série tem tantos pontos positivos e cada um deles já vale o seu tempo para acompanhá-la:
- O trio Jung Jae-chan, Nam Hong-joo e Han Woo-tak oferece momentos divertidos, ao mesmo tempo em que mergulha nos laços de amizade criados pela forma como suas vidas se conectam;
- Mesmo com toda a tensão policial e o episódio com o 아저씨 que me fez chorar, há momentos de comédia (principalmente quando Jung Jae-chan entra em cena);
- Jung Jae-chan, aliás, é muito fofo — engraçado e com um ar inocente, mas cheio de responsabilidade quando está no tribunal;
- Nam Hong-joo mostra um outro lado de Suzy, intelectual com jeito de moleca e uma leveza que contrasta com os sonhos que lhe mostram o futuro (muitas vezes doloroso);
- Han Woo-tak é o policial perfeito, amigável, justo e sempre pronto a ajudar — um personagem mais maduro que Seo Jun-hee em Something in the Rain, mas tão bem representado nas duas séries. Em muitos momentos, tive a “second lead syndrome”;
While You Were Sleeping tem romance, mistério, comédia e suspense, tudo em um único K-drama. Sempre que um sonho é revelado, você fica na expectativa para descobrir o que vai acontecer no próximo episódio. Será que o trio conseguirá mudar o futuro? Por que cada um tem o sonho que tem? Qual é a conexão entre eles? Quando me dei conta, estava maratonando a série e, sem perceber, cheguei ao último episódio.
K-Pop
Fiquei com a sensação de que abril foi um mês mais agitado, mas mesmo assim tivemos alguns lançamentos de peso. Vou compartilhar o que chamou minha atenção, além de falar rapidamente do debut do FE:VERSE (grupo virtual da Kakau Entertainment), do anúncio do line up final de BABYMONSTER e o 15º aniversário do SHINee (yay!!).
Unforgiven – LE SSERAFIM
No dia 1º de maio, para abrir o mês, LE SSERAFIM lançou seu primeiro álbum de estúdio, Unforgiven, com 13 músicas. The World is My Oyster, Fearless e Blue Flame ganharam versões atualizadas. Antifragile e Impurities saíram em 2022, mas também estão no disco. Além disso, The World is My Oyster, The Hydra e Burn the Bridge seguem aquele estilo que já conhecemos dos álbuns do ENHYPEN — áudios curtos e falados, com música de fundo. Para o LE SSERAFIM, tudo é falado em coreano, japonês e inglês.
Gosto da sonoridade de Unforgiven — com uma vibe meio faroeste como fundo musical — mas não tanto quanto Fearless, Antifragile e Impurities. No álbum, recomendo No-Return (Into the Unknown), FEARNOT e Fire in The Belly. A primeira música tem um astral para cima, a segunda é uma balada com uma linda melodia (poderia ficar ouvindo uma versão instrumental no repeat o dia todo) e a terceira segue um mood mais latino.
Ah! E no dia 24 de maio, LE SSERAFIM liberou o MV para a B-side Eve, Psyche & Bluebeard’s Wife. Achei a produção do MV tão boa que até a música começou a chamar mais a minha atenção: “I wish for what is unforgiven” 🎶. Ela não está entre as minhas preferidas logo quando ouvi o álbum no início de maio, mas ganhou alguns pontos.
Wind and Wish – BTOB
No dia seguinte a LE SSERAFIM, foi a vez de um grupo das antigas fazer o seu comeback. Estou falando de BTOB — que fez seu debut no mesmo ano que EXO — com o lançamento de seu 12º miniálbum, Wind and Wish. Eu não ia incluir o disco na minha lista, mas quando reparei na letra da titletrack (que dá nome ao álbum) senti vontade de acrescentar. Ela traz conforto e tem uma melodia levinha de ouvir em qualquer momento do dia, embora seja uma sonoridade um tanto genérica. Letra e vozes compensam.
A sonoridade do grupo traz um senso de segurança, talvez pela longa estrada que percorre no K-pop (desde 2012). A linha vocal, seja na faixa principal ou nas quatro B-sides que completam o álbum, tem um charme à parte. Por falar no restante da tracklist, gostei de Moon Ride e Your Love.
Take Off – iKON
No dia 4 de maio, saiu o terceiro álbum de estúdio do iKON, Take Off, com 10 músicas. No final do ano passado, o grupo trocou a YG pela 143 Entertainment. Este é o primeiro lançamento com a nova agência. Nove das 10 faixas passaram pelas mãos dos membros Ju-Ne, Bobby e DK (letra e composição). Além disso, as três últimas são músicas solo do trio.
U, que abre o disco e também é a titletrack, tem uma boa sonoridade, um MV bem produzido e a letra se destaca. Depois vem Tantara, que conhecemos no dia 25 de abril, antes do lançamento da tracklist completa.
RUM PUM PUM entrou para a minha lista de preferidas pela melodia que segue no background. Parece destacar um dos sons tradicionais da Coreia. Confesso que gosto muito da mistura do moderno com instrumentos típicos, principalmente os orientais. Também recomendo Driving Slowly e All the Way Here (a melodia me lembrou um pouco a vibe de Dive, que eu adoro, e acho que acabou se tornando minha preferida neste álbum).
MY World – aespa
aespa é um daqueles grupos que me deixa com mixed feelings (gosto, mas tenho ressalvas). Lembro quando Ningning, Karina, Winter e Giselle fizeram seu debut como aespa em novembro de 2020. Não sei se criei expectativas demais pelo conceito de explorar o mundo virtual com o real, mas o que vi até agora está bem longe do que eu tinha em mente. Por isso, depois da estreia só falei do álbum Savage e nada mais. Ouvi o que veio depois, Girls, só que não se destacou tanto para mim.
Agora volto aqui para falar do terceiro miniálbum do grupo, MY World, pois o single que chegou no dia 2 de maio — seis dias antes do lançamento do disco — foi uma surpresa agradável. Welcome to MY World tem algo na melodia que impacta, parece a trilha de filmes que exploram o desconhecido, como Avatar, além de se encaixar bem na abertura dos créditos. É um som cinematográfico. Enquanto ouvia, senti como se eu tivesse sido transportada para outro lugar, fora da realidade. E mais uma vez fui cativada pela melodia e os detalhes no background, como o som de cigarra. Sem contar o featuring da Naevis.
Disponível nos serviços de streaming desde o dia 8 de maio, MY World tem seis músicas, sendo Spicy a titletrack. Welcome to MY World é uma das minhas preferidas, um pop alternativo com riffs de guitarra, arranjos de orquestra na segunda metade da música e foco na linha vocal. Spicy chamou minha atenção no teaser pelo ritmo dançante, mas depois de ver o MV (aliás onde foram parar os avatares? @-@”) e ouvir algumas vezes não gostei tanto quanto achei que gostaria. Além de Welcome to MY World, recomendo Salty & Sweet e ‘Till We Meet Again.
Pygmalion – ONEUS
No mesmo dia de aespa, 8 de maio, tivemos álbum novo do ONEUS — o EP Pygmalion — com cinco músicas. Unforgettable chegou uma semana antes como pré-release e já entrou para a minha lista de favoritas do disco pela linha melódica. A primeira faixa, Intro: LETHE, é curta, porém marcante pela melodia.
Também gostei da titletrack Erase Me, mas com algumas ressalvas. Não sei se você ficou com a mesma sensação que eu ao ouvir. As constantes mudanças de energia em alguns trechos passam a impressão de que a música reinicia várias vezes. Quando está prestes a ter uma explosão, Erase Me recua. Deixando o clímax inacabado ou aquele senso de recompensa de lado, recomendo. ECHO e Halley’s Comet (todo o álbum xD) valem uma chance na sua playlist.
CHO – FE:VERSE
CHO é um álbum um pouco diferente dos outros que trago neste post. Ele vem para marcar a estreia do grupo virtual FE:VERSE — formado pelo reality GIRL’S RE:VERSE. O debut foi relativamente recente, no dia 9 de maio, e combina vozes de idols do mundo real com o visual de avatares fofinhos no estilo anime e personagens de games.
Como o uso da tecnologia de Inteligência Artificial (IA) vem ganhando destaque por aí, fiz um post especial sobre a combinação K-pop e AI e todos os grupos que se formaram até então. Se tiver curiosidade, não deixe de conferir! Após ouvir todo o álbum, achei que as músicas I Promise e Time Takes me to Love têm a vibe de openings de animes e, enquanto Like a Star lembra endings.
Dream – BABYMONSTER
Além de FE:VERSE, tem outro grupo novo pronto para ganhar os holofotes. No dia 12 de maio à meia-noite (data na Coreia do Sul, então 11 de maio para nós), o fundador e produtor musical da YG Yang Hyun Suk anunciou o line-up final de BABYMONSTER. O grupo ainda não fez sua estreia, mas no dia 14 lançou a primeira música pré-debut: Dream.
Não sei o que você achou, mas, para mim, a agência fez uma grande jogada de marketing. Primeiro, os vídeos individuais de cada “potencial” integrante para criar familiaridade com o público. Segundo, o “reality” Last Evaluation no Youtube, que proporcionou o banco de imagens perfeito para o lançamento de Dream. Terceiro, a “escolha” dos fãs como parte da YG Family.
Reparou no nome dos vídeos individuais? BABYMONSTER – Introducing… e o nome de cada uma das sete “potenciais” integrantes. Quem introduziria os membros de um grupo assim para depois dizer que não farão parte?
No Last Evaluation, o produtor enfatizou desde o início que 7 estava fora de cogitação. Durante o anúncio, ele reforçou a decisão ao dizer que o grupo teria Ahyeon, Ruka, Chiquita, Haram e Pharita. Rora faria seu debut com o próximo girl group da YG, enquanto Asa entraria em um projeto global no Japão. No entanto, a pedido dos fãs, Yang Hyun Suk decidiu manter todas no BABYMONS7ER.
Para mim, isso já estava definido desde o início, quando as sete foram selecionadas para o Last Evaluation e apresentadas uma a uma no YouTube. Seja como for, Dream é uma boa música, que mostra o potencial vocal Ahyeon, Ruka, Chiquita, Haram, Pharita, Rora e Asa.
I Feel – (G)I-DLE
No dia 15 de maio, foi a vez do álbum I Feel do (G)I-DLE chegar aos streamings. (G)I-DLE não é um grupo que aparece com frequência nas minhas playlists ( — comparado a outros como Girl’s Generation, Blackpink, Twice, IVE, LE SSERAFIM, Mamamoo — a não ser por LION, HWAA, Tomboy e DUMDi DUMDi.
Mesmo assim, entre uma música e outra, tenho acompanhado os últimos lançamentos e percebo a construção de uma identidade sonora desde LATATA (I Am – 2018), Senorita (I Made – 2019), Oh My God (I Trust – 2020), HWAA (I Burn – 2021), Nxde (I Love – 2022) e agora com Queencard (I Feel – 2023).
Em seu EP mais recente, Miyeon, Minnie, Shuhua, Soyeon e Yuqi apresentam seis novas músicas. A titletrack Queencard já é uma das minhas preferidas pela sonoridade característica do (G)I-DLE e pelas primeiras notas com elementos do rock, assim como Allergy (liberada uma semana antes, resgatando a vibe dos anos 90) e Lucid para fechar.
Dark Blood – ENHYPEN
Depois de passar algum tempo sem falar no ENHYPEN (não por escolha, mas pelo hiato aqui no blog), volto com o lançamento do álbum Dark Blood. O quarto EP de Jungwon, Jay, Jake, Ni-ki, Heeseung, Sunghoon e Sunno chegou aos streamings no dia 22 de maio — acentuando ainda mais o clima sombrio, o universo dos vampiros e as conexões de sangue. Com isso, acredito que a mensagem principal do disco é exaltar o elo profundo que o grupo quer criar com seus fãs.
A introdução da titletrack Bite Me é cativante e, para mim, é o ponto forte da música. Se você leu o review completo que fiz, já sabe que não simpatizei tanto com o pré-refrão. A coreografia também não fica para trás. Mas deixando isso de lado, minhas favoritas incluem a faixa-título, Bills e Karma. No geral, Dark Blood é um bom álbum, mas não é o meu preferido do ENHYPEN.
ICKY – KARD
KARD é um dos meus grupos preferidos e também um dos únicos co-ed groups no K-pop. Sua base de fãs internacionais é enorme, embora a popularidade na Coreia do Sul ainda não seja tão alta como a dos grupos tradicionais. Tanto que aumentá-la é o objetivo do quarteto, de acordo com entrevista para o Korea JoongAng Daily.
ICKY é o 6º miniálbum de BM, Jiwoo, J.Seph e Somin, contendo 7 músicas, incluindo uma versão instrumental para a titletrack ICKY e o remix do DJ Alok para Without You. Aliás, Without You foi um dos destaques de abril aqui no blog. É o primeiro lançamento desde Re, em junho do ano passado, que trouxe Ring the Alarm (uma das minhas preferidas).
A faixa-título, que leva o mesmo nome do álbum, tem uma série de grooves bem viciantes e a tradicional batida latina — sempre presente no som do KARD. A música é boa, porém repetitiva de uma forma excessiva com seu I’mma get icky, icky, icky, ayy, ayy, ayy. É fácil para a mente se perder em outros pensamentos ao ouvir ICKY. Sinto que falta conexão. A letra é cheia de insinuações intencionais, que passaram pelas mãos de BM e J.Seph. BM também participou da composição musical.
O MV tem uma proposta que instiga no início, com seu ar meio futurista, meio Blade Runner, mas os efeitos visuais tiraram minha vontade de ver mais de uma vez. O álbum inclui duas novas units — Fxxk You na voz de Jiwo e Somin e Been That Boy com BM e J.Seph — além de Cake.
Apocalypse: From Us – Dreamcatcher
A última semana cheia de maio foi bem movimentada para o K-pop. Depois de ENHYPEN e KARD, no dia 24 de maio foi a vez de Dreamcatcher fazer o seu comeback com o álbum Apocalypse: From Us. Ao todo, são cinco músicas, incluindo a titletrack BONVOYAGE. Assim como (G)-IDLE, Dreamcatcher é um girl group que não fazia parte da minha playlist, mas começou a chamar minha atenção com os lançamentos mais recentes.
Apocalypse: From Us é o 8º miniálbum do Dreamcatcher para fechar a trilogia que começou com Apocalypse: Save Us em abril de 2022 e seguiu com Apocalypse: Follow Us em outubro do mesmo ano. O EP abre com uma intro instrumental e logo depois vem BONVOYAGE. Uma das características que mais gosto do Dreamcatcher é a pegada rock, que dá às meninas uma identidade única e diferente de todos os outros grupos femininos. Suas músicas também costumam me lembrar openings e endings de animes.
A faixa-título traz o rock progressivo com um refrão explosivo e ainda agrega uma balada ao som do violão no pré-refrão. Minha música preferida é a B-side Demian. Acho até que ela tinha muita força, talvez mais que BONVOYAGE, para dar nome ao álbum como a titletrack. Fico imaginando se ela fosse apresentada no It’s Live, ao vivo e com a banda realçando ainda mais a sonoridade e o refrão cheio de energia. Propose e To. You também são boas. Se fosse para fazer um ranking, seria Demian, Propose, BONVOYAGE e To. You.
SHINee DAY 💎
Um dos maiores destaques de maio (para mim, o maior de todos xD) foi o SHINee DAY — 15 anos de SHINee, que subiu ao palco pela primeira vez em 25 de maio de 2008. Para celebrar a data, teve post aqui no blog, olhando um pouco para o passado, acompanhando os momentos do presente e também com um pezinho no futuro, já que tem comeback chegando em junho (em contagem regressiva aqui). \( O )/
Durante o fanmeeting, Taemin anunciou não apenas um, mas múltiplos comebacks ao longo do ano: “This year will be SHINee’s year”. O que sabemos até agora inclui três noites de show — “SHINee WORLD VI” — nos dias 23, 24 e 25 no KSPO Dome (que já recebeu competições de ginástica dos Jogos Olímpicos), em Seoul, e o novo álbum HARD no dia 26 de junho.
Ingressos
A pré-venda dos ingressos começa no dia 5 de junho, às 19h (7h da manhã no nosso horário), para membros o fã-clube e abre para o público no dia 8 de junho, às 20h (8h para nós). Quem não puder acompanhar pessoalmente, tem a opção de ver o show do dia 25 com transmissão online no Beyond LIVE.
Ufa! Acabei escrevendo bastante mais uma vez, não é? Queria postar com mais frequência, mas meus últimos posts demandam tanto tempo de preparo e pesquisa (ouve um álbum aqui, vê um anime ali, acompanha uma série acolá), que eu ainda não consegui. Também não estou 100% recuperada da minha lesão, mas vou retomando aos poucos, combinado? Por hoje, chegamos ao final de mais uma lista de animes, K-dramas e K-pop. Maio teve bons lançamentos no cenário musical da Coreia do Sul. Segui algumas recomendações de animes, mas nada novo nas séries coreanas. Em junho, deve ter novidades, pois estou de olho em três estreias que estão por vir.
E aí, quais foram seus destaques de animes, K-dramas e K-pop em maio? Me conta nos comentários e, se quiser, pode deixar recomendações também.