
ENHYPEN é um grupo que eu acompanho desde o debut no reality I-Land da Big Hit (agora HYBE). Enquanto eu estava mais ativa no blog, sempre teve conteúdo sobre seus álbuns por dois motivos: conceito e sonoridade. Embora eu tenha deixado passar um álbum e alguns singles durante minha ausência, hoje volto com o álbum Dark Blood, que foi liberado nesta segunda-feira, 22.
Dark Blood é o quarto EP do ENHYPEN, além de ser o primeiro lançamento do grupo em 2023 — dez meses depois de Manifesto: Day 1. Ao todo, são seis músicas (ou podemos contar cinco, já que a primeira faixa é mais uma introdução). Com o disco, veio também o MV para a titletrack Bite Me, explorando um universo já bem conhecido por quem acompanha Jungwon, Jay, Jake, Ni-ki, Heeseung, Sunghoon e Sunno: o dos vampiros.
Neste post, vou compartilhar minhas impressões do álbum depois de algum tempo sem falar sobre o ENHYPEN por aqui. Vem comigo?
Álbum Dark Blood inicia nova série para o ENHYPEN






À primeira vista ouvida, o álbum Dark Blood é bem diferente dos trabalhos anteriores. O conceito dark, que explora o universo dos vampiros, se mantém, mas, na minha percepção, a sonoridade do ENHYPEN vem mudando gradualmente. Pode ser apenas impressão. Porém, foi essa a sensação após ouvir todas as músicas pela primeira vez.
Dark Blood marca o primeiro lançamento do grupo em 2023 e também o início de uma nova série. Depois de Border, Dimension e Manifesto, agora é a vez de Blood. Na tracklist, Fate, Bite Me, Sacrifice (Eat Me Up), Chaconne, Bills e Karma.
No ano passado, tivemos Manifesto: Day 1 (3º EP), com destaque para Future Perfect (Pass the MIC) — uma das minhas músicas preferidas do ENHYPEN, além da poderosa coreografia. E também Dimension: Answer, a versão repackage de Dimension: Dilemma, sendo Blessed-Cursed, Tamed-Dashed, Polaroid Love, Blockbuster (com Yeonjun do TXT), Go Big or Go Home, Attention, Please! minhas preferidas.
Além disso, Jungwon, Jay, Jake, Ni-ki, Heeseung, Sunghoon e Sunno saíram em seu primeiro tour. Da Coreia do Sul, o septeto passou por Estados Unidos, Japão, Tailândia e Filipinas. Também participaram de seu primeiro evento fashion para acompanhar o lançamento da coleção masculina outono/inverno da Prada na Semana de Moda de Milão.
Se eu tivesse que montar um ranking, os dois primeiros EPs, Border: Day One e Border: Carnival, assim como Manifesto: Day 1 seguiriam no topo da minha lista. Todas as músicas se destacam, o que já não acontece com o álbum Dark Blood para mim. A tracklist é boa, mas não traz nada tão marcante quanto os discos anteriores. Vamos passar por cada faixa!
Fate
Fate is in my hands again
Dark Blood começa com Fate. Sabe aquelas faixas curtas como Intro, Outro, Interlude, já características do ENHYPEN? Tem uma trilha no fundo, uma voz e uma narrativa. Fate segue um caminho similar, mas o idioma muda do inglês para o coreano. Mais ou menos na metade, vem um breve refrão e depois um pré-refrão para finalizar.
Embora Fate não seja uma música completa, tem uma melodia bonita, enquanto a letra nos apresenta o conceito do álbum.
Bite Me
Bite Me é a titletrack de Dark Blood, que também ganhou um MV hoje (aliás Sunghoon e Jake incorporaram seu lado vampiro bem demais <3) e com direito a dançarinas para acompanhar (o que deu um toque artístico à coreografia).
A música tem um arranjo um tanto diferente, abrindo espaço para um pouco de experimentação. O primeiro trecho, que se repete no refrão, é viciante e deixa uma boa primeira impressão logo ao abrir a música. Dá vontade de ouvir somente ele no repeat diversas vezes. É minha parte preferida.
It’s you and me in this world Again come to me tie me If you are goin' to save me Just come kiss me and bite me
No entanto, o pré-refrão, logo depois do “Oh, my, oh, my God” (incluindo esse OMG que se repete), como descrever? Não sei bem como dizer, mas parece que tira toda a sutileza vocal que vinha sendo construída. Em poucas palavras, gosto da música e posso dizer que é uma das preferidas no álbum sem o pré-refrão.
A melodia de Bite Me embala no gênero pop, enfatizando a linha vocal de todos os membros do ENHYPEN. O som lembra um pouco aquele pop característico dos anos 2000, sabe? A letra é sobre amor e conexão através do sangue — seguindo o conceito vampiresco.
Heeseung participou da direção vocal durante as gravações, enquanto Ni-Ki — já conhecido por suas habilidades como dançarino — contribuiu para elaborar a coreografia (o que por sinal combinou bem com a música e o conceito). Só tenho uma palavra para a performance para o Studio Choom: 대박!
Sacrifice (Eat Me Up)
I beg you to save me (Save me I'm twisted (Twisted) far away I'm fallin' (Fallin') deeper (Deeper) Oh, take my hand
Sacrifice é a próxima música da tracklist do álbum Dark Blood. Tem uma melodia bem interessante, mas nada que se sobressaia para mim. Porém, diferente do pré-refrão de Bite Me, Sacrifice segue uma construção melódica mais agradável aos ouvidos e parece manter mais forte a identidade sonora do ENHYPEN. Além disso, comecei a gostar mais depois de ouvir algumas vezes e até me lembrou o arranjo de Fever.
Chaconne
I love everything beautiful If this moment is a curse, it won't stop
Chaconne é uma música bem tranquila, talvez a mais suave do álbum, tanto na melodia quanto na letra. Ela não se destaca muito para mim, mas se fosse para marcar o que mais me chamou a atenção depois de ouvir algumas vezes seria a ponte — o trecho que destaquei aí em cima.
Bills
Sign Sign on top of bills that are suddenly surging The right price, I only learned through tears I don't wanna let you go Can we turn back, no time
Com uma energia mais progressiva, Bills entra na minha lista de preferidas do álbum Dark Blood. A melodia é gostosa de ouvir com o som da chuva na janela ou até mesmo em uma viagem num dia ensolarado. O refrão é cativante — destacando as vozes de cada membro do ENHYPEN — e não demora a começar a se repetir na mente.
Embora Bills fale sobre o preço de uma separação (lágrimas, coração partido, emoções à flor da pele), ela também retrata o momento de deixar ir, que por mais doloroso, às vezes pode ser o melhor caminho para um relacionamento.
Karma
Whatever they call fate I don't give a what The karma of blood that connects us
Para fechar o álbum, Karma mantém a sonoridade com a energia lá em cima e com um tom mais inclinado para o pop rock. O som me lembrou um pouco a vibe de Tamed-Dashed e o clima de verão. Além disso, a linha melódica, inclusive o Ooh-ooh, logo me transportou até Song 2 da banda britânica Blur (alguém mais?).
Assim como Bite Me (sem o pré-refrão, apenas para enfatizar xD) e Bills, Karma também entra na minha lista de favoritas.
Então, o que você achou do álbum Dark Blood? Não é o meu preferido, já que gosto mais da sonoridade dos EPs antigos do ENHYPEN, mas se você gosta do grupo vale ouvir. Maio também foi um mês marcado por bons lançamentos no K-pop, mas acho que em abril tivemos músicas mais marcantes. Depois de ouvir toda a tracklist algumas vezes e revisitar álbuns antigos, quis compartilhar minhas impressões com você aqui no blog. Só fico devendo o showcase, que acabei não conseguindo acompanhar dessa vez. ˆˆ’
E aí, quais suas músicas preferidas do álbum Dark Blood? Conte para mim o que mais chamou sua atenção ou não.