Onde ficar em Curitiba? A primeira vez que estive na cidade, escolhi a região central para facilitar as visitas aos principais pontos turísticos da capital paranaense. Motivada pela turnê Nossa História de Sandy & Junior e pelo carinho que tenho pelo Paraná, voltei e escolhi um dos bairros mais badalados para me hospedar: o Batel. Queria um hotel bacana, com bom custo-benefício, fácil deslocamento até a Pedreira Paulo Leminski (onde foi o show) e conforto. Foi assim que eu encontrei o Full Jazz Slaviero.
Como o próprio nome indica, o hotel faz parte de uma das redes do Slaviero, voltada a explorar alguma temática. Nestes caso, o jazz. Esse foi o primeiro ponto a chamar minha atenção. Como gosto muito de música e estava indo a Curitiba para ver um show, pensei: por que não? Li reviews, vi fotos dos quartos, pesquisei as opções pela região do Batel até fazer a reserva.
Ao chegar no hotel, parece que você entra em um universo paralelo tomado pelo jazz, que toca ao fundo o tempo todo, na recepção e nos quartos. O som ambiente é suave e deixa aquela sensação de aconchego no coração. O atendimento é nota 10. Todos os funcionários são super atenciosos, principalmente um moço que fica na recepção e ajuda a carregar a bagagem de quem precisa.
A localização é excelente, quase esquina com a Avenida do Batel, perto de tudo. E não é para menos. Uma infraestrutura completa de shoppings, bares, bancos, farmácias e supermercados atende muito bem a região. Fiz tudo a pé:
- Castelo do Batel
- Praça do Japão + Memorial da Imigração Japonesa
- Shopping Pátio Batel
- Casa Gomm
- Praça da Espanha
- Shopping Novo Batel
- Região boêmia (Shopping Haufer, com mais de 10 bares em uma só quadra, e o famoso Hard Rock Café)
Acho que estes eram os pontos turísticos que faltaram depois da minha primeira visita. O Full Jazz fica na frente do Castelo do Batel, uma das atrações turísticas da capital (para fotos e para a realização de grandes eventos, como casamentos).
Aliás, da janela do meu quarto eu conseguia ver o Castelo do Batel. Em uma das noites, o lugar estava movimentado, provavelmente recebendo mais um casamento. Para entrar no quarto, o sistema é um pouquinho diferente. No lugar onde coloca o cartão, tem um botão: para cima é “não perturbe” e para baixo é “arrume o quarto”. Aí do lado de fora acende luz vermelha ou verde, dependendo da opção escolhida.
Assim que eu abri a porta fui transportada para o universo do jazz. Quando entrei, a TV ligou naquele canal de música da NET na estação de jazz. Super aconchegante! Amei! Para entrar ainda mais no clima, o quarto é todo temático. No meu tinha dois quadros do Ray Charles pendurados em uma das paredes.
É super espaçoso e aconchegante, parece um apartamento. Cheio de abajures espalhados pelo ambiente e nichos em cima da cabeceira da cama, dando um toque acolhedor. A cama é confortável e tem uma cabeceira acolchoada linda.

Além disso, tinha uma garrafinha de água como cortesia do hotel (primeira vez que vejo nas minhas viagens), com pacotinhos de chá da Twinings (verde e lady grey). Também tinha um roupão para depois do banho em um chuveiro gostoso e quentinho.
Eu me apaixonei por uma poltrona meio dourada na entrada do quarto, mega confortável e com uma almofada super macia. Quero levar para casa! 🙂
O único ponto negativo foi uma obra bem do lado, que também dava para ver da janela do meu quarto, dividindo a vista com o Castelo do Batel. Barulho o dia todo, com sol ou chuva, que só parou no domingo.

O café da manhã é bem variado com alguns grãos como chia e linhaça, pão de queijo, ovos mexidos, muitos bolos, máquina de café com capuccino e chocolate quente. Tem um cantinho só com opções sem glúten: pães, cookies, bolachinhas, wafer da marca Schär. Tudo muito gostoso! E como eu ia para o show de Sandy & Junior, aproveitei bastante e achei que provei um pouco de tudo nas três noites que me hospedei no Full Jazz.
A área comum do hotel, ao lado do salão onde é servido o café da manhã, tem acesso através de um deque com um caminho de água passando e alguns bancos com almofadas. É bem acolhedor, assim como todo o hotel em si.
O barulho da água lembra uma cachoeira, bem relaxante e com uma brisa gostosa no ar, ao menos no sábado de manhã, antes da chuva que veio na parte da tarde. No fundo tem uma parede cheia de plantas e jasmim, o cheiro é uma delícia. Eu adoro!
Por estar em uma área nobre de Curitiba, onde os preços costumam ser um pouco elevados, o Full Jazz é um ótimo custo-benefício. O valor das diárias é bem acessível para o padrão do hotel. O Batel é um bairro tranquilo, seguro para andar de dia e durante a noite, com boa mobilidade para outras regiões da capital paranaense e com toda a infraestrutura que um viajante precisa. Eu diria que foi uma das minhas melhores experiências de hospedagem, por isso minha nota é 5.