Balneário Camboriú tem muitos lugares para visitar. São tantas atrações, que a infraestrutura turística impressiona. O tour pela Rodovia Interpraias e o passeio pela parte histórica, embalado com uma caminhada na orla da praia central até o Molhe da Barra Sul foi a programação do roteiro de viagem no sábado. As visitas foram intensas, mas o segundo dia prometia ser ainda mais forte.

O hotel ficava perto da próxima atração que escolhemos visitar. Como a gente não sabia bem o tempo que ia levar, fizemos o check-out antes de seguir para mais uma leva de passeios.
Subindo o Morro do Careca
Pegamos o carro para subir o Morro do Careca. A subida pode ser feita de carro ou a pé. São apenas 600 metros com inclinação bem suave. O caminho é asfaltado, mas é preciso tomar cuidado com a circulação dos carros e dos pedestres, já que o caminho é o mesmo para todos. Não tem acostamento e, com alguns carros estacionados no meio do trajeto, a passagem às vezes fica estreita para os carros subirem e descerem ao mesmo tempo.
Ah! Tem dois caminhos a pé. Um para quem começa pela entrada do Morro do Careca, mesmo lugar usado pelos carros para começar o trajeto. E outro pela “trilha” que tem início do deque do Pontal Norte (vou falar mais detalhadamente sobre ele logo mais), através de uma escadaria de pedra na Praia do Buraco.
No topo do morro, tem estacionamento gratuito para visitantes, além de uma pequena estrutura turística para receber quem passa por lá. E não é só a vista 360° da Praia Central (Balneário Camboriú) e da Praia Brava (Itajaí) que chama a atenção, no local também é possível fazer voos de paraquedas.
Olhei no site da empresa responsável pelos saltos e o preço na época da viagem (agosto/2018) era de R$250 por pessoa. O dia estava lindo demais! Céu super azul, muito calor em pleno inverno e todos os olhos voltados para o instrutor que fazia demonstrações da aventura.
Mas voltando à vista, que é o maior atrativo do morro, a visão é panorâmica. De um lado, toda a orla de Balneário Camboriú e o Parque Unipraias bem ao fundo.
Do outro lado, toda a extensão da Praia Brava, já marcando o início de outra cidade, que fica bem ao lado de Balneário Camboriú, Itajaí. Como tem muita coisa para fazer em Balneário, não esticamos a visita até Itajaí. O único ponto que conhecemos mesmo foi a Praia Brava, depois de descer o Morro do Careca. Passamos de carro por toda a sua extensão.
Um passeio pelo deque do Pontal Norte
De lá, seguimos até o deque do Pontal Norte, que fica no final da orla de Balneário, na Avenida Atlântica, no lado oposto ao Molhe da Barra Sul. Toda em madeira, a passarela de 600 metros faz o contorno por praias secretas no canto norte. Com banquinhos ao longo do caminho, mirantes e muita natureza ao redor, o passeio leva a um ângulo diferente para admirar a orla de Balneário.
Além da vista panorâmica sob outra perspectiva, você também vai passar pela Praia do Canto, bem pequenina e emoldurada por pedras no meio do mar. Tinha muitas mulheres grávidas por lá fazendo book de fotos. Não é difícil entender o porquê da escolha do lugar. É lindo demais!
Depois de passar por esse pequeno refúgio, vem a Praia do Buraco, uma praia também preservada e com ondas convidativas para o surf. Como o dia estava lindo (céu azul, muito sol e calor), tinha bastante gente caminhando por lá. Todo mundo de passagem, aproveitando o visual da cidade.
Sendo somente acessível por trilha ou por um hotel que costeia a região, a praia é mais deserta, sem quiosques ou qualquer outra estrutura turística. O deque leva até o início da praia. Para continuar, a caminhada é pela areia, na beira do mar.
Ao chegar quase no final da praia, já é possível avistar uma escadaria de pedra no meio da mata, que leva até um dos pontos do Morro do Careca. Mais adiante, uma pequena entrada no meio de pedras esconde outra trilha. Esta já não é tão bem demarcada.
Meu noivo arriscou pular algumas pedras para ver até onde ia a trilha. Algumas pessoas também tentaram avançar, enquanto outras voltavam. Eu não fui adiante, porque estava com a câmera e não estava com a bota ideal para me aventurar no meio da mata. Desafio para uma próxima vez, quem sabe. 🙂