Viagens

Garopaba: um passeio pelo centro histórico + vista 360º

Sempre que sobra um tempinho no fim de semana, eu e meu noivo pegamos a estrada para desvendar as belezas de Santa Catarina. Por morar em Florianópolis, temos muitos destinos dignos de roteiro de viagem a poucos quilômetros de distância. Dos cânions na Serra Catarinense às cachoeiras no Norte do Estado, além da variedade de praias lindas e trilhas por toda a costa. Dicas de viagem não faltam! Em uma dessas aventuras, escolhemos Garopaba como nosso destino.

09_Morro das Antenas em Garopaba (Natália Cagnani)

Conhecida como a Capital Catarinense do Surf, Garopaba é um dos mais famosos balneários de Santa Catarina para passar férias, descansar durante a baixa temporada, observar a chegada das baleias francas e acompanhar competições de surf. Tudo isso sem falar dos diferentes estilos de praias – Gamboa, Siriú, Garopaba (praia central), Vigia, Silveira, Ferrugem, Barra, Ouvidor e Vermelha – que fazem parte da cidade.

Antes de falar das belezas naturais, vamos conhecer um pouco mais desse destino que atrai turistas e viajantes dentro e fora da temporada. Distante pouco mais de 70 quilômetros da capital Florianópolis, Garopaba está entre as cidades de Paulo Lopes (ao norte) e Imbituba (ao sul) e conta com cerca de 22 mil habitantes de acordo com informações do portal de turismo.

Centro Histórico: as origens de Garopaba

02_Centro Histórico de Garopaba (Natália Cagnani)

De origem indígena, o nome da cidade significa “enseada de barcos”. A influência vem de seus primeiros habitantes, os índios Carijós. E os primeiros traços da arquitetura açoriana, presente em grande parte do litoral catarinense, começaram em 1666, com a chegada de açorianos enviados pelo Império Português. Antigamente, Garopaba fazia parte de Palhoça. Foi somente em 1961 que a cidade conquistou sua emancipação.

E a história é tão forte por lá que a cidade, embora procurada principalmente por suas praias, reservou um pedacinho para abrigar um Centro Histórico, com arquitetura no estilo colonial e a influência açoriana, além do detalhe dos vasos com flores, que enfeitam as fachadas das casas.

Esse fragmento do passado começa em uma pequena rua no final da Praia de Garopaba, na região central, que leva até a Praça 21 de Abril onde fica a Gruta Nossa Senhora de Lourdes e a Igreja Matriz de São Joaquim. Você pode estacionar o carro por ali e ir caminhando pela rua de paralelepípedos.

Vale muito um passeio por ali. Além de conhecer um pouco mais das origens de Garopaba, ao chegar na igreja você será recompensado por uma linda vista da cidade. É só subir os degraus e aproveitar a paisagem.

Outra boa surpresa pelo caminho, pelo menos para mim, foi encontrar uma multidão de gaivotas reunidas na ponta da praia, bem na entrada do Centro Histórico. Nunca vi tantas juntas de uma vez só. Uma família inteira, voando para lá e para cá. Um alvoroço que só! Tinha um moço mexendo com peixes por lá, não sei se estava alimentado elas de verdade. Até parecia!

Só caminhando pela cidade para se deparar com um momento tão único como esse, não é mesmo? Por isso, adoro andar por aí, sem um roteiro muito fixo. Gosto de ter uma base para ir adaptando ao longo da viagem. Parece que até a experiência fica melhor, com aquela sensação de estar fazendo algo realmente único e inesquecível.

Morro das Antenas: visão 360° de Garopaba

15_Morro das Antenas em Garopaba (Natália Cagnani)

Ah! Da igreja, também era possível avistar, de longe, o Morro das Antenas. E esta foi a nossa próxima parada em Garopaba: a vista mais urbana que vimos em toda a viagem. De um lado, um overview da cidade, um lago e a Praia de Garopaba. Do outro, a imponência das dunas da Praia do Siriú.

O caminho até o Morro das Antenas é bem tranquilo. É fácil de chegar e as ruas são bem sinalizadas, com placas indicando a direção do mirante. Recomendo uma visita, principalmente se você gosta de apreciar uma vista de cima, como eu.

Agora que contamos um pouquinho da história de Garopaba, é hora de conhecer o maior atrativo da região: o combo formado por praias lindas e paradisíacas, grandes dunas e de áreas preservadas pela Mata Atlântica. Até o próximo post! 😉

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